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Mina de Visitação Octávio Fontana, em Criciúma completa 13 anos de atividade 3s1a6j

Responsável por manter viva a história da exploração do carvão em Criciúma, a Mina de Visitação Octávio Fontana completa 13 anos de funcionamento nesta segunda-feira (28). Inaugurada em 2011, após a restauração da antiga Mina São Simão, é considerada a única mina de carvão mineral aberta à visitação na América Latina, e está entre as quatro no mundo. O ambiente se tornou um dos principais pontos turísticos do município, onde o visitante pode aprender sobre o mineral que impulsionou o desenvolvimento econômico do Sul de Santa Catarina.
“Conhecer a história é fundamental para manter viva a cultura da cidade. A Mina de Visitação Octávio Fontana não é apenas um espaço de turismo, é um patrimônio cultural que nos conecta com o ado e nos ensina sobre a importância do carvão na formação econômica e social de Criciúma”, afirma o prefeito em exercício de Criciúma, Ricardo Fabris.
Segundo o diretor de cultura da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Ismail Ahmad Ismail, os trabalhos para a construção da Mina de Visitação iniciaram em 2009, com pesquisas que comprovaram que o local era ideal e seguro para receber o mais novo ponto turístico da cidade. “Desde a sua inauguração, a Mina de Visitação é considerada um dos pontos turísticos que mais atrai novos visitantes para a cidade. Temos o mirante, os parques, o mais novo Memorial Nikola Tesla, mas a mina é um equipamento único, que ressalta as origens de Criciúma”, explica o diretor.
A Mina de Visitação é istrada por meio de uma parceria com a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera (SATC), responsável por conduzir as visitas no espaço. A mina recebe, também, eventos em seu interior, como jantares e palestras.
Roteiro pela história da mineração
A viagem pela história da mineração em Criciúma inicia ainda na superfície, no museu onde os turistas são recepcionados e podem visualizar fotos, áudios e vídeos explicativos. Durante o eio no interior das galerias da mina, acompanhado por um guia, os visitantes podem ver de perto elementos que fazem parte da história da extração do carvão e que contribuíram para a segurança do trabalho atualmente. O percurso possui 300 metros e pode ser feito a pé ou em uma mini locomotiva, réplica do modelo a vapor de 1922, com capacidade para dez ageiros por viagem.
Em 2021, a locomotiva foi batizada com o nome de Arlei Cardoso, mineiro da antiga Mina São Simão e que atuou como maquinista na Mina de Visitação Octávio Fontana durante a primeira década de funcionamento do ponto turístico.
O coordenador istrativo da Mina de Visitação, Roberto Bortolotto, ressalta que o local é um destino procurado por pesquisadores, estudiosos e turistas de todas as regiões do Brasil, e até de outros países. De janeiro a outubro deste ano, a mina recebeu 15.707 visitantes de 18 estados brasileiros e 12 países.
“A Mina de Visitação cumpre a função de resgatar a memória dos bravos mineiros que até meados dos anos 1900, tiraram das profundezas das terras criciumenses e da região carbonífera, mais do que o sustento, seus e de suas famílias. Proporcionaram as condições financeiras para o desenvolvimento da região, consolidando Criciúma como cidade polo na região carbonífera de Santa Catarina”, destaca Bortolotto.
Como conhecer a Mina de Visitação
A Mina de Visitação Octávio Fontana está localizada na rua Quintino Dal Pont, no bairro Arquimedes Naspolini. O local é aberto para visitação nas segundas, das 15h às 18h, e de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. O valor da entrada é de R$20 e pode ser adquirida no local. Professores, estudantes, crianças até cinco anos, idosos acima de 60 anos e doadores têm direito a meia entrada, mediante comprovação. O agendamento das visitas pode ser feito pelo telefone (48) 3445-8734.

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Morro da Fumaça abre a Maggiofest 2025 com celebração às raízes italianas 4r2t51

Morro da Fumaça entrou em clima de festa na noite desta quarta-feira (14) com a abertura da 13ª edição da Maggiofest, maior evento popular do município. O início da programação ocorreu no Distrito de Estação Cocal, em comemoração aos 121 anos de colonização do distrito e aos 63 anos de emancipação político-istrativa da cidade.
A noite foi marcada por cultura, fé e tradição. A programação começou com missa em ação de graças na Paróquia Santa Catarina de Alexandria, animada pelo Grupo Va Pensiero. Em seguida, o público acompanhou apresentações do saxofonista Virgilio Evangelisti e da Banda Municipal de Morro da Fumaça. O momento cultural teve sequência com uma palestra da escritora italiana Giorgia Miazzo, em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Brasil.
“O evento marcou não apenas a abertura da Maggiofest 2025, mas também celebrou as raízes históricas de Morro da Fumaça, reforçando o espírito de união da nossa comunidade. É uma oportunidade para valorizar nossas tradições e fortalecer o sentimento de pertencimento”, destacou o prefeito Eduardo Sartor Guollo.
O vice-prefeito Davi Colonetti Pellegrin também enfatizou a importância do momento.
“Tivemos uma noite simbólica, com missa, música e uma palestra que nos conectou à história da imigração italiana. A Maggiofest é uma homenagem às raízes que construíram Morro da Fumaça. Hoje foi só o começo de uma programação especial”, afirmou.

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Urussanga lança HQ educativa sobre os Vales da Uva Goethe e seu patrimônio cultural 950h

A história de Urussanga ganha novos contornos com o lançamento de uma história em quadrinhos (HQ) sobre os Vales da Uva Goethe e sua Indicação Geográfica (IG). O material educativo será distribuído nas escolas do município que oferecem o Ensino Fundamental, por meio do programa “Conhecer para Pertencer”, que busca fortalecer a educação patrimonial e conectar os estudantes com o legado dos imigrantes italianos e os marcos culturais que moldaram a cidade.
Um pré-lançamento oficial acontece nesta quinta-feira (15), reunindo diretoras, coordenadores e professores do Ensino Fundamental I e II. Para a prefeita Stela Dagostin Talamini, o projeto valoriza a identidade local e aproxima as novas gerações da história urussanguense:
“Urussanga é terra de história, tradição e de um povo que construiu com muito esforço sua identidade. Este projeto valoriza o nosso legado, leva conhecimento às novas gerações e reforça o orgulho de ser urussanguense. É assim que preservamos o ado e construímos o futuro”, afirma.
Projeto “Exploradores de Santa Catarina” 4c6m8
A HQ faz parte do projeto “Exploradores de Santa Catarina”, uma iniciativa conjunta do Governo Municipal, por meio das Secretarias de Educação, Cultura, Turismo e Esporte, com apoio da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina (SAR) e do Estúdio NES — reconhecido por transformar conteúdos históricos em experiências pedagógicas inovadoras.
“Este material é uma ferramenta pedagógica valiosa que enriquecerá o trabalho dos nossos professores em sala de aula. Ao abordar a história da Uva Goethe de forma tão ível e interessante, estamos contribuindo para que nossos alunos conheçam e valorizem a identidade de Urussanga, fortalecendo o seu senso de pertencimento e o amor pela nossa terra”, destaca a secretária de Educação, Andreza Cristina Bonetti.
Com roteiro, narrativa e ilustrações originais, a HQ posiciona Urussanga como referência na vitivinicultura catarinense e guardiã de um patrimônio cultural único.
“De forma lúdica e eficaz, esse material contribui para preservar a memória da nossa comunidade e dialogar com as novas gerações, permitindo que elas compreendam o valor histórico da nossa cidade”, pontua a secretária de Cultura, Turismo e Esporte, Vanessa Lopes.

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Criciúma ganha livro que retrata seu patrimônio cultural com olhar poético 212h1n

O Sul de Santa Catarina receberá um presente especial no dia 29 de maio de 2025: o lançamento do livro “Retratos de Criciúma: Registros Poéticos”, da artista visual Andressa Borges Gomes Flor. A obra reúne textos e imagens que destacam o patrimônio cultural tombado do município sob uma abordagem artística, sensível e crítica, voltada à valorização da história local.
O lançamento ocorrerá às 20h30, no Hall do Espaço Cultural Unesc “Toque de Arte”, no Bloco istrativo da Universidade. O evento é aberto ao público e à comunidade acadêmica. Os exemplares serão distribuídos gratuitamente durante a cerimônia e também enviados a escolas, bibliotecas, associações, secretarias de educação e cultura da região Sul.
Uma obra em três capítulos 1x529
A publicação se divide em três partes: “Lugares de Fé”, “Memória do Carvão” e “Arquitetura e Identidade”, reunindo mais de 80 registros fotográficos de 21 patrimônios tombados de Criciúma.
“Durante a pesquisa, percebi que os patrimônios tombados carregam não apenas uma importância histórica, mas também afetiva e crítica, que dialoga com a memória, a identidade e a riqueza desses espaços”, afirma Andressa.
Processo investigativo e artístico y2s2n
A trajetória de Andressa com o tema teve início em 2013, quando ainda era estudante do curso de Artes Visuais – Bacharelado na Unesc. Desde então, o interesse pelo patrimônio cultural cresceu por meio de pesquisas, exposições e projetos artísticos. A criação do livro levou cerca de três anos, desde a concepção até a impressão da obra.
“A proposta é que o livro sirva como fonte de pesquisa sobre Criciúma e inspire novos desdobramentos”, explica.
A artista já projeta os próximos os: pretende ampliar o trabalho para outros municípios do Sul catarinense, com o mesmo olhar artístico sobre lugares de memória e fragmentos culturais, fortalecendo o reconhecimento do patrimônio regional.
Apoio e incentivo cultural 4udj
O livro foi viabilizado com recursos do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), da Fundação Catarinense de Cultura e do Governo de Santa Catarina, com apoio da Unesc e da NDTV. Também colaboraram as empresas incentivadoras Metalúrgica Spillere, Refricril, Mademil e Farben.
Andressa destaca ainda o apoio de diversas pessoas que contribuíram com o projeto, como Maxwell Sandeer Flor (produtor cultural), Amalhene Baesso Reddig, Angelica Neumaier, Bianca Goulart, Luiz Augusto Pereira, Angélica Manenti, Karina Alano Duarte e Deividi Paida.
“De forma especial, este livro é também uma homenagem à cidade de Criciúma, que celebra, em novembro, 100 anos de emancipação político-istrativa”, finaliza.

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