A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate às Drogas (DECOD) do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Criciúma, deflagrou na manhã desta quinta-feira (6) uma operação para reprimir o tráfico de drogas e a atuação de facções criminosas no município.

A ação mobilizou cerca de 50 agentes, entre policiais civis e militares, integrando equipes da DECOD, Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), Delegacia de Homicídios (DH), Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil (NOC/PCSC), SAER/PCSC, unidades da 6ª Delegacia Regional de Polícia, além de guarnições do TÁTICO e da Rádio Patrulha da Polícia Militar.

Os mandados judiciais foram cumpridos principalmente no bairro Paraíso, na região conhecida como Baixada, área com forte presença de traficantes e recorrentes denúncias de intimidação e ameaças a moradores. Também houve diligências no bairro Montevideo.

Durante a operação, três pessoas foram conduzidas à sede do DIC, entre elas um adolescente, todos suspeitos de envolvimento com o tráfico. Os policiais apreenderam rádio comunicador, porções de maconha e crack, balança de precisão e dinheiro em espécie.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início após diversas ações da Polícia Militar na região, onde foi constatado um ambiente hostil à presença policial, típico de áreas sob influência de organizações criminosas.

As diligências seguem em andamento e novas informações poderão ser divulgadas conforme o avanço dos trabalhos.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a condenação de um homem acusado de agredir um filhote de cachorro com um golpe de martelo e ameaçar moradores de um imóvel em Forquilhinha, no Sul do Estado. A decisão foi unânime na 4ª Câmara Criminal, que rejeitou os argumentos da defesa e confirmou a sentença da comarca de origem.

O caso ocorreu em agosto de 2023. Conforme os autos, o réu, proprietário do imóvel, entrou no terreno alugado sem autorização. Ao se deparar com o cão — um filhote de pastor alemão — o agrediu com um golpe na cabeça, ação registrada por câmeras de segurança. Dias depois, ele retornou ao local e ameaçou os moradores, afirmando que, se fosse preso, “todos da casa iriam pagar”.

A defesa alegou que o homem agiu em estado de necessidade, afirmando ter sido atacado pelo animal. No entanto, o relator do processo ressaltou que o réu sabia da presença do cão, de aproximadamente quatro a seis meses de idade, e que o animal se aproximou de forma brincalhona, sem sinais de agressividade.

“O acusado se colocou voluntariamente na situação de suposto perigo, o que afasta a excludente de ilicitude”, afirmou o desembargador, reforçando que não houve perigo real e atual, como exige a legislação para caracterizar o estado de necessidade.

A sentença de primeiro grau já havia descartado qualquer histórico de agressividade por parte do filhote. Segundo a juíza, os relatos que sugeriam comportamento hostil diziam respeito a outro cão, da raça poodle.

A condenação imposta foi de dois anos de reclusão e um mês de detenção, penas substituídas por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. O TJSC também negou o pedido da defesa para substituir a pena por multa.

Uma mulher de 26 anos foi brutalmente agredida e asfixiada pelo companheiro, de 41 anos, na noite desta quinta-feira (5), em Turvo, no Sul de Santa Catarina. O crime ocorreu dentro da residência do casal.

Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada e encontrou a vítima deitada sobre um colchão, com dificuldades para respirar. Ela recebeu atendimento do Samu e foi encaminhada ao hospital de Turvo.

Após estabilização, a jovem relatou à PM que o companheiro tentou forçá-la a manter relações sexuais e, diante da recusa, ou a agredi-la com chutes, além de tentar asfixiá-la com um cobertor. Ainda de acordo com o depoimento, ela chegou a perder a consciência diversas vezes durante a agressão.

O autor foi preso em flagrante e levado à Central de Polícia de Araranguá, onde permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil deve investigar o caso, que poderá ser enquadrado na Lei Maria da Penha. A vítima segue sob cuidados médicos e, segundo a PM, está fora de risco.